Uma mulher de 52 anos foi assassinada a facadas na noite deste sábado, dia 12 de julho, no bairro Serrinha, em Fortaleza, em mais um caso de feminicídio registrado no Ceará. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, um homem de 61 anos, que foi preso em flagrante na madrugada deste domingo (13) pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE).
Após a prisão, o homem foi conduzido à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi autuado por feminicídio. As motivações do crime ainda não foram reveladas pelas autoridades.
No local do assassinato, equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Perícia Forense (Pefoce) realizaram os primeiros levantamentos e colheram provas que deverão auxiliar nas investigações. Em nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que foi instaurado um inquérito no DHPP, que será posteriormente transferido para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza.
Número de feminicídios com arma branca já chega a 12 em 2025 no Ceará
A vítima é a 12ª mulher assassinada com o uso de arma branca neste ano no Ceará. Apenas neste final de semana, dois casos semelhantes foram registrados:
Na madrugada do mesmo sábado (12), uma mulher de 28 anos foi morta a facadas no município de Bela Cruz, a mais de 230 km de Fortaleza. O suspeito é o companheiro da vítima, que fugiu após o crime e segue foragido.
Ainda nesta semana, na quarta-feira (10), a enfermeira Clarissa Costa Gomes, de 31 anos, foi morta a facadas pelo ex-namorado, no bairro Jardim Cearense, também em Fortaleza.
Os casos têm reforçado o alerta sobre o crescimento da violência letal contra mulheres no Ceará, especialmente por parceiros ou ex-parceiros. Autoridades e entidades de proteção às mulheres destacam a importância de denunciar agressões e buscar apoio nos canais oficiais antes que tragédias como essas aconteçam.
Denúncias podem ser feitas de forma sigilosa
Mulheres vítimas de violência doméstica podem procurar apoio e denunciar seus agressores por meio do Disque 180, da Delegacia da Mulher, ou pelo aplicativo Ceará App, que oferece canais diretos com as forças de segurança. A denúncia pode ser anônima.
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