As denúncias foram recebidas formalmente e envolvem cidades como Fortaleza, Caucaia, Acopiara, Altaneira, Capistrano, Cascavel, Icapuí, Itaiçaba, Iguatu e Pacatuba.
Os atrasos referem-se a salários de outubro, novembro e dezembro de 2024, além de ajudas de custo do Programa Mais Médicos. Segundo o Sindicato, as pendências envolvem cooperativas, organizações sociais (OSs), empresas terceirizadas e as Secretarias Municipais de Saúde.
O presidente do Sindicato, Edmar Fernandes, destacou que a situação reflete uma crise persistente na gestão da saúde pública e compromete a dignidade dos profissionais e a continuidade dos serviços essenciais à população.
Além disso, profissionais do Instituto Dr. José Frota (IJF), o maior hospital municipal de Fortaleza, também denunciaram um cenário de improvisos, atrasos salariais e adoecimento. A falta de medicamentos, insumos e estrutura adequada tem afetado tanto os pacientes quanto os trabalhadores.
O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) marcou uma audiência inicial de conciliação para tentar resolver a situação. A ideia é promover o "diálogo institucional" entre os representantes do Ministério Público e da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza.
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